sexta-feira, 21 de março de 2008

filho da puta

O dia escurecia. Era como se eu tivesse acabado de tomar um soco pelas costas, mas não, era pior que um soco. Não senti a lâmina entrar, apenas a bainha bater e não conseguir mais penetrar. A visão escureceu, o corpo esfriou. O coração no peito, já não mais sentia, era um gelo. Algo como um chopp extremamente gelado em meu peito. A primeira reação não houve. Fiquei paralisado. Foi quando começei a ouvir uns poucos risos. Enfiei a mão na cintura, catei minha pistola. Ainda dava tempo de contemplar aquela famosa lei da física "toda ação tem uma reação". Virei repentinamente, e já vendo o sujeito se afastando, chamo por ele, o filho da puta olha, e nem dá tempo direito de regalar os olhos. Deixo minha marca um pouco acima do nariz. Morte instantânea. Fico de joelhos e caio para trás. Termino meu dia caído de costas no chão. O filho da puta termina com a boca em cima do meu pau. Filho da puta de merda, até pra morrer tem que ser filho da puta!

Um comentário:

maria disse...

como eu ja falei, parece cena d film
haiuha
:]
:***