quinta-feira, 26 de março de 2009

axioma

Era domingo. Eu tava enchendo a cara. Como sempre faço. Bebendo aquela gelada. De vez em quando uma caipirinha. As vezes. Tequila. Junto com os amigos. Desde a tarde de sábado. Quando saí do trabalho. Fui pra casa descansar. E no fim da tarde com o sol mais ameno. Porém ainda um bafo quente pelo ar. Amo. Acordo com o corpo suado e tomo um banho pra me refrescar. Depois uma roupa simples. E no fim... Desço as escadas para o bar logo aqui embaixo. Posição estratégica. Peço logo aquela mexicana douradinha que mais parece urina. Desce bem. Juro que antigamente não conseguia entender como em lugares tão quentes a galera conseguia beber bebidas quentes. Mas com a tequila entendi. Foi a tequila e logo em seguida uma boa garrafa de cerveja bem gelada. Nisso começam a aparecer as pessoas. Juntamos mais de uma dezena delas. Todos amigos. Bebendo. Conversando. O boteco é bom. Espera a noite cair dentro para depois fechar as portas. Enquanto isso estamos lá esvaziando o estoque do velho manél. Alguns vão embora antes. Não aguentam a batida. Outros trabalham. E assim. No fim. Somos quatro. A conta é pendurada e lá vamos nós embarcando no ferrovelho maldito. Não faço idéia de como esse carro ainda existe. O bixo só em nossas mãos tem mais história do que muito velhaco ae. E é sempre assim. Fim de semana atrás de fim de semana. O que muda é apenas o que acontece depois que se embarca no motorizado. O resto é axioma.