sábado, 11 de abril de 2009

Lanna (versão da vida)

Bem, estava lendo o blog Coisas Secundárias, e decidi dar um rumo diferente pra Lanna, a personagem do blog lá. Enfim. Espero que gostem. Porque eu achei que ficou una mierdita tan grande que si puede confundir con la selecione argentina de futebol.

Lanna então se vê sozinha. De saco cheio de sempre se dar mal. Decide então dar uma festa com todos seus amigos. Muita cerveja, pouca comida. A música dando a tônica da festa e todos só querendo saber de se divertir. Principalmente Lanna. Que decidira deixar para trás todo seu passado. Não mais iria se envolver intimamente com ninguém. A festa que se iniciara logo após o almoço. Já estava chegando em sua décima hora. Todos extremamente loucos. Corpos suados esbarrando-se. O calor insuportável de verão. Não passava um único vento. Exceto os de alguma respiração próxima ao corpo. Mormaço total. Então que chega Brand. Quem até o momento ela nunca tinha visto. Ele chega e diz trazer algo poderoso. Uma substância simples. Mas que ela jamais esqueceria. Algo muito além do álcool que ela tomava. E bem longe das drogas usadas por seus amigos. Intrigada Lanna continua conversando com o rapaz misterioso. Ele continua a falar. Soube de sua festa por terceiros. Assim como também soube de sua real motivação para a realização da mesma. Então decidi por mim mesmo vir até aqui entregar-lhe o que me há de mais precioso. Do qual eu fiz uso quando me encontrava em situação semelhante à sua. Lanna intrigada com aquilo tentava de todo modo prestar atenção às suas palavras. Mas estava bêbada demais para poder compreender. Ela então o leva para seu quarto. Para assim não ter tanta distração. Adentram ao quarto. O jovem Brand mostra-lhe o que carrega. Ela senta à beira da cama. Faz uso. Em seguida vai deitando-se lentamente. Sua visão segue ficando turva, lentamente. Tudo agora acontece lentamente. Lanna demora um pouco a se acostumar com a situação. Nunca havia experimentado nada além de bebidas e cigarros. Uma situação nova. Brand então pega a chave do quarto, se retira, trancando-a. E posteriormente. Retira-se da festa. Lanna não consegue se mexer muito bem. Não tem forças para mover o próprio corpo. Os olhos, sempre bem abertos neste momento se fecham. Como um cochilo. Ela acorda logo após. Não encontra-se mais em seu quarto. Está apenas passeando pelas ruas de uma grande cidade. Na parte decadente. Lógico. Era disso que ela gostava. Foi isso que ela sempre gostou. Com três amigos que sempre estiveram ao seu lado durante toda sua curta existência, ela senta-se em um dos diversos bares da rua. Uma média de dois bares por quarteirão fazem do percurso de sua casa até o estúdio, cerca de quinhentos metros, ser muito longo. A banda que Lanna tinha desde o colégio não era nada de famosa. Mas sempre tinham a mesma galera na plateia. O que lhes garantia algum sustento sem precisar trabalhar. Além de lhes dar a oportunidade de viajar algumas vezes. E assim ela se sentia feliz. Não fazia questão de mais nada. Apenas de seus amigos, sua banda, e o que ela lhes provia... droga, bebidas e cigarros. Porém, havia algo que a incomodava. Instigava. Hanna. Não a Hanna Montana, outra Hanna. - Lanna, Hanna, puta que pariu. E cadê a Anna? - Bem, Anna aparece agora. Era a namorada de Hanna. Mas não era isso que incomodava Lanna. Havia algum tipo de admiração por Hanna que ela não conseguia definir. Algo como uma paixão platônica. A partir da qual ela se alimentava para manter-se viva. Nada que mudasse o seu rumo ou seu foco. Apenas algo para dar-lhe inspiração. Nossa personagem, poderíamos dizer, não tinha coração. Exceto por alguns poucos momentos de fraqueza. Ela sempre fora uma pessoa forte, egocêntrica e egoísta. Não houve tempo em que tenha se apaixonado por alguem. Era, sim, apaixonada por seus três amigos. Sem eles, não conseguiria sobreviver. Mas Hanna estava sempre em todos os shows. Não faltava a um sequer. Pagava bebidas pra galera. Era de uma família com dinheiro. Tinha tudo o que queria ter. Mas preferia ir ali. Ficar naquela parte imunda da cidade. Onde a decadência encarnava cada ser vivo que pisasse aquele solo. Estava encrostada em cada fissura, rachadura, buraco. Parecia contaminar o ar, ao sair do bueiro. Dava a impressão de que toda essa decadência vinha do esgoto. Um fedor insuportável para quem quisesse se manter são. E ela estava sempre lá. Sempre no raio de visão de Lanna. Ela se perguntava muitas e muitas vezes, geralmente quando estava chapada, o que levava uma menina como aquela a frequentar aquele lugar. Anna, nem sempre estava junta. Menina tão instruída quanto Hanna, mas menos inconsequente. Sabia o quanto era perigoso frequentar certos lugares. E toda semana era assim. Sempre sem muitas alterações. Segunda-feira, dia morto. De terça à quinta, ensaios, e estímulo intenso à criatividade. De sexta à domingo, admiração intensa e enrustida para com Hanna. No entanto, a humilde banda de Lanna conseguira uma turnê de três meses, por vários países. Alguns achavam que era armação e que eles iriam se dar mal. Outros falavam que era fruto de tanto tempo fazendo o que gostavam. Quem não entendia bem como funcionava, falava que era sorte. Mas eles? Bem, eles tavam pouco se importando. Decidiram então fazer uma semana só de festa. No domingo, assim que começou a comemoração. Lá estava Hanna, sozinha. Lanna, já bem inconsequente, vendo o mundo aos seus pés, convida Hanna para tomar alguma coisa em seu quarto, ao momento em que ela aceita rapidamente. As duas se envolvem. No que terminam, Lanna está muito apreensiva. Nervosa. Agitada. Suas mãos não param de tremer. Mal consegue colocar o cigarro na boca. As batidas da música ecoam por seus tímpanos como que se não fizessem efeito. Tudo acontecia muito lentamente. Embora ela estivesse completamente agitada. Ela perdeu o seu norte. Não há mais um ponto de referência. Hanna havia deixado de ser uma utopia. Tornara-se real. Humana. Isso não estava certo. Não poderia!. Enquanto a jovem dormia após a intensa noite de puro sexo. Lanna andava inquieta pelo quarto. Desesperada. Não conseguia pensar em outra coisa. Apenas de que tudo aquilo estava errado. Já havia fumado quase um maço de cigarro sem parar, quando ele achou uma solução. Pegou um amplificador que estava guardado em seu quarto. Subiu a cama. E largou-o do alto. Em direção à cabeça de Hanna. O corpo da vítima começou a mexer-se involuntariamente. Lanna então pegou novamente o amplificador e fiou largando-o em cima dela, até acabar com qualquer sinal de vida. Ao descer da cama, Lanna sentia-se bem mais aliviada. Aquilo realmente tinha lhe feito bem. Estava satisfeita. Mas faltava-lhe algo. Porém nada atrapalhou sua festa. Segunda. Terça. Quarta. Quinta. Sexta. Quando sábado ao sair de seu descanso, em seu quarto, ao lado de sua, agora, eterna, deusa, Lanna esbarra em alguem, logo ao passar a porta. O garoto, meio cambaleando, tentou esboçar um pedido de perdão. Quando Lanna olha pra cara do moleque. E aí?. Qual é!. Tá usando o que? Tu tá muito ruim.. Uma parada nova, tu não faz ideia.. Boa! Tem mais aí? Tô afim.. Claro! Pra você sempre tem. Mas vamos lá dentro.. Melhor.... Quando os dois entram no quarto. O jovem grita. Trabalho bem feito, hein. Ela nem deve ter sentido nada.. Quem sentiu fui eu - ela fala, enquanto o rapazote abre a bolsinha - senti um enorme prazer.. Imagino.. Então ele prepara o ilícito e dá à ela. No início uma euforia toma conta dela. Ela começa a correr pelo quarto. Pular em cima da cama, e mesmo, em cima de Hanna, agora já com quase uma semana de apodrecimento no quarto. Ela começa a fumar intensamente. Enquanto o garoto fica parado, só olhando e rindo, juntamente com Lanna. O ritmo frenético a faz encher varios copos de uísque com vodka, cachaça, cerveja. Ou qualquer outra bebida alcoólica. Quando começa a passar em sua mente, momentos em que ela não era aquela Lanna que sempre imaginou ser. Que já foi frágil. E, por muitos incompreendidas. Mas ela não conseguia captar inteiramente esses pensamentos. Era tudo muito distante. Então ela deitou, com a cabeça no colo de Hanna. Fitou o teto por muitos minutos. Agora se sentia mais leve. Então lembrou-se de um nome. Uma pessoa. Brand? Brand?. - Vamos, amor.

2 comentários:

Bárbara Cecília disse...

Caraaaaaaaaaaaaaaaalho, hahaha
mt bom porrah!!!!!!

Bárbara Cecília disse...

tu eh um filho da puta.. pqp hahah