quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Eu não digo que sou um grande fã de computador, nem por isso passo a ser fã de dor sem puta. A tristeza nos olhos de quem vê atrai do mais feliz ao mais triste abutre. O ser que escolhe a quem rondear, na esperança de sua morte, iminente. Pega na carniça como se esta fosse carne nobre. E faz questão de disputar o mais sujo pedaço. Lei da natureza. São eles que limpam o que sobra dos leões da vida. E por isso digo com veemência que não digo nada. Por que afinal iria eu dizer alguma coisa para a natureza? Ela é muda. Não fala. Apenas bate, esfola, mata. Não há meio termo. Não há dúvida. Ou você vive, ou você morre. Ou você está acima, ou abaixo da linha do solo. Ou você pisa, ou é pisado. A terra comprime, e é pesada. A educação deprime. Agora, por exemplo, esta caneca de cerveja está esquentando, o que para mim é um terror, para nórdicos, cerveja quente é o que há. Rio de Janeiro é a cidade dos cus! E, conseqüentemente, da merda. Pessoas e animais, tudo com o cu de fora. E tudo cagando a cidade toda. E o cigarro que outro dia emagrecia, aliviava a garganta, sua fumaça não prejudicava. Hoje erradicado de quase todos os lugares. E outro exemplo. Perdi a vontade de continuar a comentar coisas desse tipo sem um nexo, e mesmo se tivesse um nexo, não me interessaria saber qual poderia ser este. Eu não quero me estender a mais nenhuma linha, mas os dedos vão incontroláveis escrevendo tudo que penso. Inclusive se eu pensasse palavrões, puta que pariu!, essa porra não tem censura. E não dá mais para contar. Me cansa ter que pensar tanto. Me cansa toda essa história. E me cansa todo esse mundo. Precisava de mais cerveja, e mais paciência. Também, um pouco mais de dinheiro. E quem sabe. Preciso mais de mais alguma coisa. E essa coisa poderia ser nada. Eu não preciso de mais nada! Tá decidido, é isso. Não preciso nem mais de cerveja. Cerveja? Hmmm Quero cerveja! Mas não tenho dinheiro. Então eu quero cerveja, paciência e dinheiro. Quero não!, e ponto final! .

Nenhum comentário: