quinta-feira, 23 de outubro de 2008

um conto de contar

Flávisson sempre gostou de ir à igreja. Não por querer estar em contato mais próximo com deus, ou alguma coisa do tipo. Mas pelo sangue puro das virgens que freqüentavam o templo sagrado. Na saída, como todo bom cristão, conversava com a menininhas sobre jesus, deus, e satanás. Ao final da conversa, sempre as convidava à um sorvete ali perto. Poucas vezes elas recusavam, afinal, o que poderia acontecer num simples sorvete?. Ele e mais algumas meninas, no máximo três, iam com a bíblia na mão, e conversando, agora, sobre o cotidiano de cada uma. Cabe frisar, aqui, que ele apenas escutava e perguntava. Sempre, ao ser questionado sobre alguma coisa, levava o assunto ao grande senhor dos céus, e não lhes dava pista alguma. Antes do sorvete, sem que elas percebessem, botava drogas em seus respectivos copos d'água. Logo os sorvetes acabavam, era o tempo certo de bater o efeito do medicamento. Elas ficavam eufóricas, e topavam praticamente qualquer coisa que alguem propusesse. Justamente como Flávisson programava. Às levava à uma suposta festa de cristo em um apartamento de um amigo. E lá iam todas. Ao chegarem nesse suposto apartamento do amigo, na verdade um outro apartamento dele, no qual não morava, ele servia o sangue do senhor, dizendo “este é meu sangue, e será derramado por vós”, elas caíam na gargalhada, e ele as incitava a fazer coisas obscenas. Depois as molestava. Levava-as em casa, já com o efeito da droga finalizado. No outro dia, elas não se lembravam de muita coisa. Apenas do prazer. E ele seguia fazendo isso, quase sempre com meninas diferentes, todo fim de semana. Porém, numa dessas vezes, algo deu errado. - Fato importante que esqueci de mencionar anteriormente, Flávisson já beirava os quarenta anos. E as meninas, geralmente eram menores de 18. Nessa vez ele levou quatro irmãs: Jannetthe(19); Potija(18); Maria(15); e Joehnne(16). De belezas singulares, ele não conseguia identificar suas descendências, e cada vez que perguntava algo relacionado, à elas, cada uma delas respondia uma coisa diferente. E elas sempre insistiam em suas perguntas, quando nosso personagem se esquivava. Parecia ter encontrado quem entendesse sua jogada. Na hora de colocar a droga, Maria viu. Não comentou nada. Bebeu, assim como as outras três. Tomou toda a água e disse que estava com um gostinho especial. É porque a gente acabou de sair da missa, deus quer nos recompensar com uma água divina, comentou Flávisson. Após alguns minutos, ele não percebia nenhuma mudança. Ficou intrigado, - não sabia ele, que essas meninas tinham pais completamente liberais, em termos de educação, e que dividiam todas as suas experiências, e tudo o que compravam com as filhas - pensativo, mas passado mais alguns minutos decidiu fazer a proposta de qualquer maneira. Potija e Jannetthe preferiram não ir, pois já tinham programa para a noite, e teriam que descansar. A mais velha apenas disse para ele ter cuidado com Maria e Joenne, pois com elas, ele poderia fazer loucuras. E, então, no caminho, Maria disse que o que ele fez era feio, se aproveitando de meninas inocentes, mas que dessa vez ele tinha se fodido, pois aquilo era muito fraco para fazê-las ficar um mínimo de alteradas. Flávisson, negou de começo, mas pela insistência dela, pediu desculpas e perguntou se elas realmente queriam prosseguir. Ambas concordaram, e foram à seu apartamento. Lá, quando ele ia até a adega pegar o vinho, elas, vasculhando a casa atrás de mais aditivos, encontraram uma garrafa quase no fim de vodca. Confirmando que poderiam achar ainda mais coisas. Então, de repente acham uma outra garrafa, dessa vez de uísque importado, e logo ao lado, um maço de cigarros em cima do que parecia ser um estojo de ferramentas. Desconfiadas de que ali poderia haver algo mais interessante, abriram. Depois de escolher com um certo rigor o vinho que iriam tomar, Flávisson fez toda uma cerimônia para abrir a garrafa. Quando chegou à sala, em meio a risadas das meninas, havia uma carreira de pelo menos 50cm. E o cheiro de maconha dominava o lugar. A garrafa já estava chegando à metade. E metade sua estava surpreso e animado e a outra metade aterrorizado. Passado o susto, foi a festa. Uma semana depois estavam os três indo juntos para Amsterdã. A última coisa que eu soube foi que eles tinham aberto um coffeeshop, e se consideravam realmente casados, Flávisson, Maria e Joehnne. Não se separam em momento algum. Ao melhor estilo unha e carne. Principalmente quando encrava.

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