terça-feira, 21 de outubro de 2008

filmêu

Eu gosto de ver essas novelas que rolam na tv, dramas familiares, dor, tragédia. Não entendo porquê, mas a mídia faz questão de frizar esses assuntos, ou melhor, entendo sim. As palavras das manchetes mudam, mas a idéia é a mesma. Só muda o sentido real, quando estamos numa época de olimpíadas, copa do mundo, eleições, ou seja, algo grande, e temporário. No resto do tempo, são, como já disse antes, dramas, dor, tragédia, e morte. Casos recentes, que fazem o noticiário virar uma verdadeira avalanche de ocorrências que sempre houveram, mas nunca foi dada tanta importância. É claro que como no caso desse sequestro, é uma parada fora do normal, e realmente mereca muita atenção. Afinal, se isso virar moda, fodeu! não sobra mais ninguém no mundo. Ainda mais com a idade deles. Pro inferno com isso. E com toda essa atenção, e sensacionalismo, qualquer um que disser alguma coisa mais pesada na hora em que o relacionamento chegar ao fim, será denunciado, e vai virar notícia. Qualquer briga de casal mais aflorada, vira notícia. Um tapa que você der de brincadeira, ou mesmo fingir dar, vai virar notícia. E vai ficar assim até acontecer alguma coisa diferente, que seja mais chocante. Lembro perfeitamente, do caso do acidente do boeing da gol, e as notícias que se seguiram, era coisas do tipo "avião monomotor faz pouso forçado, ninguém se feriu". Coisas que não são raras de acontecer, e aconteciam com """freqüência""" antes do acidente, e continuaram a acontecer depois. Em seguida, quando a poeira tava se assentando, teve o da tam. E, novamente, notícias inúteis, desnecessárias, e puramente sensacionalistas. Compreendo que o número de aeronaves no mundo anda aumentando vertiginosamente, mas calmaê, mostre notícia realmente relevantes. Pouquíssimas pessoas vão voar num avião de aeroclube, e quem vai, fica sabendo dos fatos. Estou usando esse exemplo, pois é do qual eu melhor entendo. Mas para citar outros casos, o caso do menino que foi arrastado por não sei quantos metros; da grande família nardoni; e do oposto dela, o caso richofen; enfim. Isso porque eu nem fiz questão de falar dos jornais online, que fazem todo um histórico, vários panoramas e coisas inúteis, que fazem do jornal parecer mais uma revista de fofoca. Preparem-se, pois vamos passar uma boa temporada ouvindo falar de coisas relacionadas com esse caso. Exceto se acontecer algo mais trágico, e que dê maior ibope. Até lá, boa sorte, e cuidado.

3 comentários:

Unknown disse...

entao eh isso q tu faz na livraria!

Doug disse...

Concordo e cliquei na parada dos dividendos, haha!

Bárbara Cecília disse...

eh mesmo ein