quinta-feira, 16 de outubro de 2008

hoje

Quem sabe algum dia. Algum dia nessa vida. Alguma merda reprimida. Ou essa vida vadia. Minha cabeça conspira. Meu corpo descansa. Sou levado pela maré mansa. Exceto nas noites em que minha cabeça pira. De piração em piração. Caio no chão. Era uma pessoa fraca. O chão foi culpa da ressaca. A ressaca foi do caralho. Todo o bar eu vomitei. Parecia o filme do independence day. Nem lembro onde foi o baralho. Não sei se no inferno. Não sei se no céu. Conheci o diabo. E também o mausoléu. Não gostei de nenhum dos dois. Mas não gostei mesmo, foi de Jesus. Sujeitinho escroto. Quando me viu virou o rosto. Mas nunca, jamais, morrerei de desgosto. Maria era gente fina, e me deu até um vinho gostoso. Agora então posso dormir, quem sabe, com alegria.

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