terça-feira, 14 de outubro de 2008

tempim

Estou cansado disso tudo, quero o meu mundo, meus pensamentos, minha cabeça de volta. Não sei bem porque, mas foi assim que se sucedeu. A minha memória não é plena, e àquela, eu não sinto mais nem pena. Pois a causa é a interrupção, que me tira toda a concentração nos fatos e nas linhas, de raciocínio já esgotei. Essa bela modernidade que me faz ficar perdido no tempo. Afinal, que dia é hoje?, dia, ou noite? Esse ambiente fechado, ar-condicionado, ambiente computado, tudo coberto com couro de veado. Que essa porra vá pro caralho! - Ou seria pra fora?. É alta, é baixa. E eu vou ficando no meio termo. O tempo não me deixa parar pra pensar, mas sempre me quer pensando, que dirá de querer parar de pensar. Enquanto isso vai tudo pro ar. Eu também vou pro ar. Algum dia quem sabe. E o tempo... ah o tempo. O tempo que eu perdi fazendo isso aqui, ou fazendo isto, aqui. Isto que jamais saberei. Somado com o tempo gasto no trabalho, o tempo perdido no trânsito. E o tempo perdido dos relógios sem bateria. Mas sinto aquele ânimo, de que tudo pode melhorar. Talvez não hoje, nem amanhã, nem depois, mas quem sabe quando eu morrer. É. É a morte assombrando a todos, e sendo tida como solução para alguns. Morrer faz parte, eu mesmo, já morri tantas vezes que nem consigo contar. Uma delas foi quando eu não consegui concluir o CA, por mais de dez anos. Mas que se dane. Quem vai se ferrar sou eu, a morte vai encontrar todos vocês também, mais cedo ou mais tarde. Quem sabe, enquanto você lê isso, você não morre? E há o álcool. Esse sim, um grande veneno. Somos todos suicidas nesse ponto. Mas o tempo urge. E me faz ter que parar com isso. Então... Inferno!

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