sábado, 13 de dezembro de 2008
ATO INSTITUCIONAL Nº 5, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1968
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
homem perde, misteriosamente, o controle e bate
sábado, 29 de novembro de 2008
ensaio da contemporaniedade moderna
caralho que merda puta que pariu vai tomar no cu seu fodido da porra!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
logo eu,
que pega é conseguir seguir uma linha de raciocínio por mais de um dia. Perda recente de memória, talvez seja essa a causa. São tantas oportunidades que não há como focar apenas uma delas. As dificuldades podem ter comecado cedo. O tempo não volta mais. E talvez seja essa, a melancolia. Bons tempos vividos? Sim. Mas pouco tempo. Duro é passar quase dois anos sem, praticamente ver o sol. Não é fácil pensar que isso um dia vai mudar. Não é lógico isso. Ainda mais quando te dizem todo dia que és um erro genético. Ou, um merda, mesmo. E, isso, poderia ser algo normal. Mas vem de quem deveria te dar apoio. Não sei. Não me sinto vivo. Não neste ambiente. Não neste recinto. A minha solução? A mente voa! E onde a mente vai, o corpo vai atrás. See ya, nigga!segunda-feira, 10 de novembro de 2008
fato raro
terça-feira, 4 de novembro de 2008
chuva
Tempo chuvoso. A maioria das pessoas preferem ficar em casa, assistindo a um filme, comendo queijo e bebendo vinho. Eu não. Debaixo de chuva minha disposição parece aumentar, e por isso, não deixo de ir para rua em uma noite de chuva. Ontem foi assim. Encontrei-me com Richard no bar aqui embaixo do meu prédio, e tomamos aquela cerveja. O bom do tempo de chuva é que, você não precisa o sol sumir para sair às ruas. O tempo bem fechado deixa tudo mais nebuloso pelo asfalto, e é desse jeito que eu me sinto seguro. Nós já havíamos passado da décima garrafa, quando compramos mais um maço, entramos no carro, e fomos dar uma volta pela redondeza, tentar achar mais alguem perdido por causa da chuva. Demos uma volta completa pelo bairro e nada, quase ninguém nas ruas. E a noite começava a, realmente, cair. Era nossa hora chegando. Uma parada na praia para beber mais algumas cervejas. E pensar para onde ir. Tomamos algumas, e íamos em direção ao carro, quando parou uma viatura ao nosso lado, e decidiram nos abordar. O bafo era embebedante. E a porta de nosso carro já aberta, denunciava o descumprimento da lei. Porra!, fodeu, bicho!. Disse comigo mesmo. Não havia saída. Se entrássemos no carro e saíssemos em disparada, eles teriam nossa placa, e conseqüentemente nosso endereço. Além do que, marcariam nossas caras, e em breve, estaríamos descansando em alguma vala, banhados a chorume. O jeito era, vergonhosamente, se render. Como em qualquer abordagem, recebemos aquelas carícias que apenas policiais sabem dar, uma massagem que duraria alguns bons dias. Mesmo todos sabendo o quanto os porcos dessa cidade são corruptos, eles tentam se fazer respeitar na base da porrada. Depois de alguns bons minutos de tortura, perguntam quem somos, e o que estamos fazendo. No fim, a proteção a nossa população termina com a compra de uma garrafa de whiskey de muito boa qualidade. A massagem não faz efeito, ainda. O efeito do álcool ainda é alto, e logo após os assaltantes do estado saírem, compramos outra garrafa pra gente. A seguir, decidimos partir à uma região mais civilizada, resgatar nossa moral. E no posto, antes de pegar o caminho da civilização, quando já havíamos acabado de abastecer, e íamos saindo do posto, damos de cara com os porcos. Levanto minha garrafa em direção a vista deles, e saio em disparada, mandando-os tomar no cu. Eles tentam seguir a gente, mas o álcool aguça meus sentidos, e eu enfiei o carro em buracos que eu jamais saberia que essa porra poderia entrar. Meia hora depois, estamos lá. Bairro de gente chique. Turistas. Dinheiro. E putas. E traficantes. Todos em busca de prazer. E nós, também!. O difícil é escolher em que lugar ir. Todos são convidativos demais. Muita gente fazendo pose, bebendo bebidas finas, e dançando a última onda em música. Alguns tentam tirar onda de bad boys, outros de membros de gangue. Mas que ao final da noite, volta todo mundo à casa de seus pais, para tomar leite com chocolate, levado na cama pela mamãe. Ao menos eles tem mãe. Eu já perdi a minha, e Richard sabe do ódio que eu guardo de quem foi o responsável. Ela cometera suicídio, após ter sido estuprada pelo seu chefe, em sua mesa. Provavelmente, marido de uma dessas mamães que fazem o leite pro filhinho. E sempre que eu ando por esses lados, essa história se passa em minha mente. Richard também fica com um ódio estampado em seus olhos, mas não tanto quanto eu. Andando bem devagar por essas ruas, e observando a cara de cada uma dessas pessoas que decidem olhar para o carro. Essa situação me dá uma sensação de desprezo, e ao mesmo tempo, uma necessidade de vingança. O que deveria dar também, uma insegurança. Visto que, onde há dinheiro, as coisas funcionam. Morre uma pessoa por aqui, e dois dias depois, eles já tem o culpado. Enquanto, eu, estou esperando até hoje uma posição do caso de minha mãe, quanto ao estupro. A cerveja e o whiskey terminaram. Teríamos de descer em algum posto comprar mais, e também cigarro. Por ser arriscado estar por ali, e sermos apenas dois, decidimos parar em uma alameda mal-iluminada. Abrimos a mala do carro, e pegarmos o que pudéssemos precisar em caso de emergência. Soco inglês, taco de baseball, e uma pequena faca. Para cada um. Voltamos ao carro, e paramos em um posto de esquina. A receptividade até que não foi das piores. Apenas olhos feios e assustados com nossa presença ali. Alguns, poderia até dizer que pensavam algo como, vai dar merda.... Os tacos presos à cintura, ficavam até bem discretos. Num lugar desses, por aqui, nunca deve-se abaixar a cabeça. E foi o que fizemos. Pegamos o que queríamos, e fomos pagar. Não sei se nego estava bêbado demais, ou se ele realmente queria aquilo. Nos olhos quando estávamos pagando e falou em alto e bom som, a mãe de vocês deve estar com a buceta bem assada, pra vocês conseguirem pagar tudo isso!. Foi o que não prestou. Mal terminou de falar, e já havia uma mão apertando seu pescoço. A tensão tomou conta do local. E, após segurar o malandro: Não vou perguntar o que você disse porque eu escutei muito bem, e quem deve estar assada, é a sua mãe, de tanto dar à empregados como eu. E, quem vai ficar doido, aqui, se não pagar a nossa conta, vai ser você. Nisso o Richard encostou o taco de baseball na bunda do folgado. Todo mundo, ali, fingia não ver nada. A única pessoa que se importava com o desfecho, era o funcionário. Quase ao mesmo tempo que o maluco deu o dinheiro, vimos chegando alguns amigos dele, uns quatro, meio desengonçados. Nisso, meu amigo deu uma tacada na cabeça do cara que tava em minha mão, e nos preparamos pro que viria. Na hora, o funcionário ligava para a polícia. E nós esperávamos os quatro virem ao nosso encontro. Quando eles entraram no estabelecimento, jogamos uma lata na vitrine, para facilitar a saída. E ao nosso estilo, bem objetivo, bater em locais em que o outro fique sem reação. Fizemos assim, derrubamos três, mais o que deu início à toda confusão. O último, veio atrás da gente até entrarmos no carro. Eu ia manobrando, e quando ele ia se aproximando, Richard tacou uma garrafa, que acertou de raspão, um pouco abaixo de sua testa, próxima a linha do olho. Quando ele tirou o sangue que turvava sua visão, só pôde ouvir o canto dos pneus.segunda-feira, 3 de novembro de 2008
säx
Trecho retirado do livro "Respostas francas sobre o sexo no casamento"Até que ponto uma pessoa pode se entregar a pensamentos sobre sexo e lascívia,
diariamente?Nenhum. A lascívia é como uma epidemia - alastra-se. Conserve
sua mente sempre sujeita a Cristo(2 Co 10.5), e afaste toda imaginação má.
Aprederam direitinho né? Nada de pensar em sexo, molecada.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
(a)solução
terça-feira, 28 de outubro de 2008
dê o pouco que você tem
Certo dia, Jesus viu dois ricaços oferecerem dinheiro no templo e,
depois, notou uma pobre viúva que dava as suas duas últimas moedas. Então, Jesus
explicou que a viúva, com seu pequeno donativo, havia sido a mais generosa, pois
tinha dado tudo o que possuía.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
ofrio
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
o can
fã
cachaça
Roooooooonc... roooonnnnnc, rooonnnnnnc
Tum! Tum! Ei!
Tum! Tum!
Sai do meio da rua vagabundo!
um conto de contar
terça-feira, 21 de outubro de 2008
janela
filmêu
sábado, 18 de outubro de 2008
.--.-..-.-..---.-..-
papibaquigrafamente falando,
o senhor volta a lhes dizer
se fodeu, otário!
O inferno te espera
com o teu sangue tempera
tua boca no olho do furacão
e um bate estaca no teu coração
se fodeu, mermão!
Ó pai, ó mãe
afasta de mim esses cães
e me dêem muito dinheiro
pra que eu exploda o mundo inteiro
Prazer, eu sou o senhor do templo.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
eu
Eu já estive no céu, e também já estive no inferno. Conheci o satanás, e também aquele zézúíz. Vi um brigar com o outro numa mesa de bar. Também vi a lua vir fazer chamego na terra. Vi o sol seduzindo o que na época eram meia dúzia de planetas. E foi seduzindo mais. Eu tive com o bem e com o mal. Conheci bem os dois. Também lembro de um muro. Havia um gigantesco muro, atrapalhando a grande visão. Lembro pouca coisa, uma delas é do grito das pessoas que se machucaram quando eu o derrubei. Já visitei os mais distantes lugares. Já fui aos mais profundos abismos do oceano. Já sentei numa praia da polinésia com o senhor noel. Eu já conheci sua mãe, e também seu pai. Estive presente no nascimento de seus avós. E também quando seus tataravós fecundaram. Estive em lugar privilegiado, no funeral, de boa parte deles. Eu vi o homem nascer do barro. Na forma de uma bactéria inofensiva. Vi ele ganhar forma, e se transformar num ser vivo patético. Estive presente no momento em que eles desenvolveram sua inteligência. Necessidade. Vi também abusarem dela. Vi nascer a primeira chama criada por esse ser. E por consequência esse fogo destruir, matar. Eu vi um ser não se satisfazer. Um ser não se saciar. Também vi um ser ser negado por seu pai. Usar e abusar de outros, em nome de um suposto pai. Vi ele destruir tudo que via pelo caminho. Inclusive outrem, iguais a eles. E vejo esse ser, do mesmo jeito, hoje. Numa escala infinitamente maior. Eu vejo seres não humanos, ajudando outros, humanos e não-humanos. Seres que procuram a sobrevivência em outros mundos, e não se preocupa em manter o qual já se vive. Eu vejo uma gigantesca nuvem de gafanhotos. Rios de sangue por todo o mundo. Eu vejo um ser rejeitado por seu próprio criador, embora não saiba quem o tenha criado. Deus diz que foi o diabo, o diabo diz que foi deus. E ninguém se responsabiliza. Eu também estarei em seu leito de morte. Estarei presente em um bom lugar, assistindo a você virar esterco. E, talvez, quem sabe, estarei no de seu filho. Se ele tiver a chance de viver alguma vida além da televisão. Eu o verei ter a chance da vida. Ou o verei sofrer, numa selva de concreto, sombria, e sozinho. Estarei presente.
hoje
Quem sabe algum dia. Algum dia nessa vida. Alguma merda reprimida. Ou essa vida vadia. Minha cabeça conspira. Meu corpo descansa. Sou levado pela maré mansa. Exceto nas noites em que minha cabeça pira. De piração em piração. Caio no chão. Era uma pessoa fraca. O chão foi culpa da ressaca. A ressaca foi do caralho. Todo o bar eu vomitei. Parecia o filme do independence day. Nem lembro onde foi o baralho. Não sei se no inferno. Não sei se no céu. Conheci o diabo. E também o mausoléu. Não gostei de nenhum dos dois. Mas não gostei mesmo, foi de Jesus. Sujeitinho escroto. Quando me viu virou o rosto. Mas nunca, jamais, morrerei de desgosto. Maria era gente fina, e me deu até um vinho gostoso. Agora então posso dormir, quem sabe, com alegria.
se amarra?
As minhas mãos tremulas de ansiedade. Será que vai dar certo, ou será que, mais uma vez, eu vou dar de cara no chão? Não aguento essa dúvida na minha mente. Pro inferno com isso – viro meu copo de uísque. Desce macio, massageando minha laringe. Me faz suportar um pouco mais esse calor mortal. A televisão emite alguns sons sem muito sentido. Faz tempo que essa merda não diz nada de importante, podemos adivinhar todas as notícias do dia seguinte “fulano morre com cinco tiros pelas costas” “polícia mata dez moradores de rua” “criminosos estupram e matam, coletivamente, dezessete crianças da creche tal”. Sempre a mesma merda. Nenhuma novidade. Mas o que eu pretendo fazer, irá mudar minha vida para sempre. E ao menos uma vez, o noticiário terá algo de novo para mostrar. Algo que eu nunca vi eles transmitirem. É só esperar a hora certa e ver como vai ficar. No entanto, enquanto a hora não chega, eu tenho que fazer meu coração aguentar. Eu espero, espero, espero. Esperei. Porém, infelizmente, não vi a hora chegar. Apenas vi, cerca de cinco homens entrarem em minha casa, escutei alguns disparos, e nada mais. Ao que tudo andou, após, seu corpo foi entregue aos porcos. O que ele esperava que virasse notícia, não foi parar nos jornais. Nem mesmo seu desaparecimento. Mas as revistas, distribuídas por ele, que não foram destruídas, continuam a contaminar a população. quarta-feira, 15 de outubro de 2008
quartos escuros
terça-feira, 14 de outubro de 2008
mvsfemdh
hemorragia, hemorragia, hemorragia, hemorragia
minha vida, minha vida, minha vida, minha vida
sai ferida, sai ferida, sai ferida, sai ferida
e morreria, e morreria, e morreria, e morreria
tempim
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
credo na noite
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
o papel
sempre, sangue, ao acaso mente a morte
um mundo que apresenta criacoes a tudo
mortas, as mentes, em ofício reprimida
ao ladrilho, mais um mar de pessoas jorrar
um carater, a gente morta, assiste
televisivo mundo alucinar... arcordaram.
e assim começa o dia..
soño
apenas uma rima pra beber
porque precisamos alimentar o ser
pois ser sou eu, e também é você
agora pega aquela caneca
e vira pra baixo da goela
você vai entender minha boneca
quando eu te acender a vela
depois não tem o que falar
pega um cigarro e vai fumar
senta na varanda pelo ar
se encosta e vem pra cá
no fim o dia chama
e você na minha cama
parece mais uma alucinação
mas a realidade é a paixão.”
-Cacete!, eu devo ter bebido pra caralho!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
trabalho.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
silêncio!
sexta-feira, 21 de março de 2008
filho da puta
terça-feira, 18 de março de 2008
trabalho
sábado, 5 de janeiro de 2008
nem faço questão
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
o fim
Faz um tempo que estou aqui. Não sei se algumas horas, ou vários dias. Perdi a noção de tempo, mas não a de espaço.. como já disse, hoje sinto pouca coisa, e o pouco que sinto, são so vermes invadindo meu corpo, entrando pela minha boca, pelo meu nariz, fazendo de mim, a refeição da vez. Esse é o meu fim, morri salvando uma pessoa, e tenho o mesmo fim daquele que me matou.